sábado, 12 de dezembro de 2009

Pétalas de solidão

Úmida tarde quase primavera
Logo as cores serão flores
Mas o cinza ainda tinge o céu
De chumbo na chuva que não pára de cair

Natal de minha primavera
Nascimento que se repete todo ano
Para morrer nos braços do verão e o céu
Por detrás das nuvens grita a tempestade

Úmida tarde quase primavera
Abre-se o sorriso que sepulta o inverno
Mas segue-se os versos jogados ao chão

Natal de minha primavera
Versando a úmida tarde da espera
Chovendo logos versos em pétalas de solidão

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