13/09/09 15h:35
Como do céu a chuva
São minhas às lágrimas
A mágica cristalina
De dissolver o mundo
Escorre em meu rosto
Como sobre a sarjeta
A água lamacenta das
Certezas crepusculares
Como do céu o fel
Amargo em minha boca
A morte lenta e sonolenta
Se despede do amanhã
Sonhado e entrincheirado
Na batalha única do viver
sábado, 12 de dezembro de 2009
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