terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ofegante

Nada, nem mesmo a respiração ofogante
dirá ao peito o que os lábios fracamente pronunciarem
Só haverá o olhar triste da tarde se despedindo
Pedindo aos últimos raios de luz que volte a brilhar
O que fora dormir nos braços da noite que vi nascer em teus olhos
Só haverá o pesar dessa mesma tarde deitando sobre as flores
O perfume do seu corpo...
Nada, nem mesmo a silêncio do dia na canção do vento
Dirá aos lábios o que o peito esconde em sua respiração ofegante...

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