quarta-feira, 21 de abril de 2010

Nossas flores

21/04/2010 12h:17

Como regar o mar... o meu peito
Meu espelho de lágrimas e feridas abertas
As marcas e rugas em minha testa
A fresta para divisar o mundo dos amores impossíveis
Os níveis de dores e flores pelos caminhos
Escritos nas palmas de minhas mãos

Como secar esse rio que insiste em correr
E fugir, e ir no porvir do fenir das tardes
Meu vale perdido em ermos campos
De vazio coração em desespero
E o beijo da solidão na canção dos ventos
Dizendo em meu pensamento... tudo é ilusão?!

Como não girar em teus braços
Feito um girassol tua flor preferida
Rimando com minhas dores as desventuras da vida
E a minha preferida que só no inverno
Nos apresenta o seu vermelho cor de sangue
Rima com as mesmas dores... tulipa
Tão frágil como o meu peito que o teu amor abriga

Como não escrever no vazio do papel
O deserto de minha alma deitada sobre as águas
Sob as asas dos pássaros abandonados ao acaso
De seu voo solitário e triste na busca incessante
Do dia perfeito do sol de todos os sois
Para queimar-se por completo em teu amor

Um comentário:

  1. nossa muito lindo, sem palvras novamente^^ amei esta parte " Como não escrever no vazio do papel
    O deserto de minha alma deitada sobre as águas" adorei mesmo^^

    o meu blog como lhe prometir hoje^^
    http://afesua.spaces.live.com/blog/

    ate quinta^^

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